sábado, 6 de março de 2010

Face

O que realmente posso escrever é que nunca me vi como alguém que tem  o poder de influenciar outra pessoa, eu sempre fui pra mim mesmo - e tenho convicção de que também o sou para os outros - alguém que fica por trás, nos bastidores, aquele do segundo lugar, o que fica por detrás do outro.
Na verdade, devido ao costume, não me preocupo em ficar no plano dois, eu realmente não importo, no geral, me sinto bem se alguém que conheço está onde desejou estar.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Um!

Sinto que toda a situção que criei e da qual participo começa a escapar por entre meus dedos e até onde vejo - nessa minha limitada visão - não tem como sair, escapar sem dores de tudo isso que de uma forma ou de outra acabou acontecendo e me envolvendo naquilo que a princípio eu acreditava que queria e só agora soube - se sem qualquer dúvida - que não foi e nunca será o que eu realmente quis.
Vou seguindo com isso que me acontece até um ponto suportável - ainda o é - a partir do momento que descobrir o meu cansaço eu vou embora, eu sempre vou embora. Não vou me culpar por algo que escapou do meu domínio, esse monstro não é filho apenas meu.
Quero que você entenda que eu não sou nada além de um ser humano - com vontades, desejos, ânsias, angústias e tudo o mais.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Par(tes)

É assim que acontece e não poderia ser diferente, se fosse diferente como seria? E se fosse diferente seria a mesma coisa? E se não é o que eu quero que seja então não serve para mim.
Conheço pessoas e elas me conhecem, nós vamos nos conhecendo dentro dos limites que impomos uns aos outros - conhcer alguém é bom - esses limites às vezes são burlados, quando nos vemos presos a quem conhecemos e nada podemos fazer a não ser querer ficar mais próximo por mais e mais tempo.
Ter mais e mais pessoas na sua lista de conhecidos é ótimo, pense dessa forma, você nunca - ou quase nunca - estará sozinho, ou seja, sempre - ou quase sempre - terá algum ouvido pra te ouvir quando você quiser ser ouvido!
Na realidade eu quase não conheço as pessoas que digo conhecer, nem elas me conhecem, e escrevo mais, mais além, eu mesmo não me conheço, talvez isso seja uma fraqueza, mas é a verdade. Utilizo, então o verbo conhecer, no sentido de ter alguém que já não te considera um estranho na massa, significa dizer que é alguém que quando xruzar com você mesmo não te gostando irá dar um olá, ou simplesmente um oi e isso vai ser bom pra você, você estará sendo reconhecido por alguém - mesmo sem ter feito nada, e no geral não fazemos nada mesmo!